domingo, 24 de março de 2013

Possíveis novidades no transporte coletivo em Santos-SP


"Em abril, a CET-Santos colocará, em caráter experimental, 30 ônibus da linha convencional equipados com ar-condicionado. Vale destacar que seis deles terão o piso rebaixado. Dessa forma, os usuários poderão avaliar se as medidas são positivas e se devem continuar".
 
Modelo de ônibus com piso baixo total, parecido com o que pode fazer parte do sistema
municipal de Santos, mas vale lembrar que a imagem da foto é um trólebus com as
características citadas, mas por enquanto em Santos, não tem previsão de uma possível
renovação na frota de trólebus.
 
Essa matéria foi divulgada na edição impressa do Jornal A Tribuna de Santos no dia 24/03/2013 na página A-4 falando sobre uma possível renovação da frota do sistema municipal de ônibus em Santos, mas com novidades nas características dos veículos. Isso é um bom sinal devido várias reclamações e reivindicações por parte do usuário do transporte coletivo municipal. E o que foi prometido na entrevista coletiva do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa durante sua posse, pode começar a surtir os efeitos necessários durante o que fez no discurso de posse como TOLERÂNCIA ZERO e RIGOR ABSOLUTO com a permissionária do transporte coletivo, Viação Piracicabana. Vale lembrar também que no dia 23 de abril de 2013 a menos de um mês será extinta a dupla função de motorista e cobrador de ônibus, isso significa que não serão mais aceitos dinheiro dentro dos coletivos e sim para embarcar nos ônibus municipais somente com cartão transporte. A promessa da CET e Prefeitura de Santos serão instalados 200 postos autorizados para a recarga de cartões.

domingo, 17 de março de 2013

EFCJ-Estrada de Ferro Campos do Jordão


A Estrada de Ferro Campos do Jordão é uma estrada de ferro eletrificada no estado de São Paulo que liga as cidades de Pindamonhangaba a Campos do Jordão e hoje é utilizada somente para transporte de passageiros, essencialmente em passeios turísticos. É de propriedade do governo do Estado de São Paulo, sendo administrada pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
 
Estação de Pindamonhangaba. Foto: EFCJ-Estrada de Ferro Campos do Jordão
 


Histórico

A Estrada de Ferro Campos do Jordão foi idealizada pelos médicos sanitaristas Emílio Marcondes Ribas e Victor Godinho com o objetivo de facilitarar aos seus pacientes um acesso mais rápido e confortável a Campos do Jordão, por ser uma vila no alto da Serra da Mantiqueira, com clima de montanha ideal para as pessoas tratarem-se da tuberculose.
A estrada ligaria Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba a Campos do Jordão e teve sua construção iniciada oficialmente em 1910 através da Lei nº 1.221, de 28 de novembro, assinada pelo Presidente do Estado de São Paulo na época, Sr. Manuel Joaquim de Albuquerque Lins. A mesma foi inaugurada oficialmente em 15.11.1914.
Em 1924 toda a estrada foi eletrificada pela English Electric, e passou a operar somente com automotrizes elétricas.
A estrada cumpriu por vários anos os objetivos que motivaram a sua construção, proporcionando acesso aos sanatórios de Campos do Jordão e escoando a produção agrícola da serra. Em 1970, com incremento do turismo, considerando suas características e a beleza natural do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira passou a ser utilizada quase que unicamente para passeios turísticos, sendo subordinada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.

 

Dados técnicos

 
A Estrada de Ferro Campos do Jordão opera no sistema de simples aderência roda-trilho nos trechos de serra, mantendo uma velocidade média de 32 km em nível e cerca de 16 Km/h nos trechos de serra, sendo eletrificada nos seus 47 Quilômetros.
A eletrificação se dá por sistema de catenária (linha suspensa de contato que fornece energia ao trem) a 1500 Volts DC com uma única subestação na estação de Santo Antônio do Pinhal alimentando toda a ferrovia. As automotrizes pesam 23 toneladas com 230 HP de potência, podendo carregar em média 40 passageiros.
Entre as estações de Piracuama e a Parada Cacique, que é o ponto ferroviário mais alto do Brasil (o também chamado Alto do Lageado), a distância é de apenas 16 km, mas a diferença de nível entre os dois pontos é de 1339 m, vencida por simples aderência mesmo apresentando rampas de aproximadamente 11% (uma rampa de 11% significa que a cada 100 metros de percurso o trem sobe 11 metros de altitude). As ferrovias comerciais apresentam rampas de no máximo 3,5 a 4% (conseguindo transpor trechos de serra através de obras de artes como túneis e viaduto), sendo que ferrovias modernas não costumam exceder 1,5% em trechos não montanhosos e tolerando em torno de 2,5% em trechos de serra. As demais ferrovias que apresentam rampas tão acentuadas (11% ou mais) usam de cremalheira (terceiro trilho dentado) ou funicular para não patinar, mas esta ferrovia não utiliza nenhum destes recursos para subir a Serra da Mantiqueira, o que a torna única não somente no Brasil, mas também no mundo inteiro.
 
 
Trecho da EFCJ. Foto: Portal EFCJ-Estrada de Ferro Campos do Jordão
 

Acidente e andamento nas investigações


Em 3 de novembro de 2012 houve um trágico acidente na EFCJ matando 3 mulheres, uma delas, uma mulher grávida e 39 pessoas de feriram após o descarrilamento de um trem turístico dessa companhia ligando Pindamonhangaba até Campos do Jordão, no Vale do Paraíba Paulista.
As primeiras informações são de que o bondinho descarrilou e bateu na serra, na altura do Km 26 da ferrovia, em Santo Antônio do Pinhal (SP).
O local é de difícil acesso e os bombeiros montaram uma base às margens da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123) para facilitar o socorro às vítimas.Os feridos estão sendo levados para hospitais de Taubaté.
Uma das vítimas fatais era guia turístico terceirizada da ferrovia e a outra, uma passageira. As causas do acidente ainda serão investigadas.