Não era de se esperar, depois que a EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) deu reajuste de 7% na tarifa de ônibus intermunicipal na região metropolitana da Baixada Santista e também nas regiões metropolitana de Campinas e São Paulo, agora dessa vez foi em Santos. Conforme anunciado pela CET-Santos (Companhia de Engenharia de Tráfego) três dias depois do aumento pela EMTU a tarifa foi reajustada e entrada em vigor neste domingo que foi de 6% passando de R$ 2,50 para R$ 2,65. No domingo passado em 13/02/2011 conforme reportagem do jornal A Tribuna de Santos a CET manifestou-se que não pretendia reajustar a tarifa de ônibus municipal, mas conforme citei anteriormente três dias depois foi anunciado o aumento.
Na semana que passou a CEV (Comissão Especial de Vereadores) através do vereador Adilson Junior-PT sugeriu na última sessão na Câmara Municipal a convocação do Presidente da CET Rogério Crantschaninov, para prestar esclarecimentos sobre o aumento de 6% da tarifa de ônibus. Também será convocado o diretor-presidente da Viação Piracicabana Alceu Cremonesi Jr. A convocação passará por votação amanhã para que o comparecimento do presidente da CET e da Viação Piracicabana aconteça nessa quinta-feira dia 24/02/2011 caso seja aprovada pelos parlamentares santistas.
Por outro lado a revolta dos usuários do transporte coletivo gera muitas insatisfações pela qualidade do serviço prestado a população. Muitas pessoas dependem do transporte coletivo diariamente. No horário de pico a situação se agrava ainda mais com a demora dos coletivos, principalmente na volta pra casa. As linhas de grande demanda são as mais demoradas e mais índices de reclamações por parte dos usuários. Painéis eletrônicos divergentes, coletivos pequenos, curtos, lotados, bancos duros, sem ventilação e o mais impressionante sujeiras nos bancos e no assoalho.
Às estatísticas: a quantidade de passageiros dos ônibus interurbanos cresceu 4,1% entre 2009 e 2010, segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que gerencia o sistema; no mesmo período, o total de automóveis aumentou 8,2%, e o de motos, 9,75%, conforme o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Mas os dados acima procedem porque a população cada vez mais está optando em utilizar o transporte individual como carros e até motos.
Esse tráfego cada vez mais intenso causa queixas frequentes. Técnicos e representantes de órgãos de trânsito são unânimes em dizer que o ideal seria deixar o carro na garagem e viajar de ônibus. Alegam que um só coletivo, por sua capacidade, representa 20 carros a menos nas ruas.
Mas nem sempre a realidade é essa. É bonito na teoria fazer campanhas para conscientizar o cidadão a deixar o seu carro em casa para andar no transporte coletivo, mas na realidade nunca é assim. Seu argumento é financeiro: as despesas com combustível são inferiores aos gastos com as passagens de ida e volta dos ônibus. O Poder Público Municipal poderia fiscalizar mais os atos do permissionário municipal exigindo um transporte com mais qualidade, pontualidade e visar no aspecto ambiental como a colocação e a expansão do sistema trólebus que é um ônibus elétrico não poluente, silencioso, confortável, também investir em ônibus de maior comprimento no chassi como articulados, com bancos estofados e de encosto alto e um diferencial em dias de muito calor oferecer ar condicionado.
Notem algumas imagens na qual gera insatisfação por parte dos usuários em Santos pelo tipo de transporte em que a Viação Piracicabana e a CET-Santos oferecem:
Ônibus municipal da Viação Piraciabana em Santos. Chassi 10m.
motor Mercedes-Benz dianteiro OF-1418.
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Ônibus municipal da Viação Piraciabana em Santos. Chassi 10m.
motor Mercedes-Benz dianteiro OF-1418. Ano 2009, prefixo 5920.
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Vista interna de um coletivo da Viação Piracicabana. Bancos
semi-estofados e de encosto baixo.
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Painel eletronico informativo das linhas em que quanto tempo chega
ao ponto de ônibus. Não é nenhuma novidade, sempre aponta defeitos
e diverge as informações.
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Placa informativa da Linha 4 de ônibus municipal em Santos.
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Trânsito congestionado no Centro de Santos.
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Usuários embarcando em um coletivo lotado e sem nenhuma
condiçoes de conforto.
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