quarta-feira, 30 de maio de 2012

Trólebus vão ganhar visual histórico em Santos

Os trólebus em Santos vão passar por uma repaginação visual, ou seja, vão mudar o seu padrão de pintura para ficarem idênticas ao padrão da frota diesel de Santos e outros terão envelopamento lembrando a história do sistema trólebus santistas. Além dos trólebus Mafersa, existe uma carroceria de um antigo trólebus FIAT nas dependências da antiga C.S.T.C (Companhia Santista de Transportes Coletivos). E alguns trólebus, desativados do sistema de São Paulo, poderão ser reformados e incorporados à frota turística.
O sistema trólebus na cidade começou em 12 de agosto de 1963 com a inauguração da Linha 5 que ligava o Centro ao Canal 5 (Av. Almirante Cochrane) no Macuco. No final dos anos 60 a frota de trólebus parou de crescer e entraram em cena os ônibus a diesel e em 1971 foi extinto os bondes de Santos.
No final dos anos 70 os trólebus ganharam novo fôlego com o programa de revitalização feito pela EBTU (Empresa Brasileira de Transporte Urbano) do Ministério do Transporte. Na época dos 50 trólebus FIAT que vieram em 1963 foram baixados 25 e os outros 25 foram reformados com verbas do programa e entregue a população e foram adquiridas mais 7 unidades de fabricação nacional.
Em 1987 foram adquiridas mais 6 unidades da Mafersa que são os atuais trólebus da Linha 20. Nos anos 90 houve uma redução elevada que restaram apenas os atuais 6 trólebus. Houve o pedido de tombamento do sistema interposto pelo historiador Waldir Rueda já falecido e o processo foi arquivado pela Promotoria pública do Meio Ambiente. Logo depois foi reaberto o processo após um incêndio ocorrido em um trólebus em 2009, mas o pedido continua em trâmite.

Trólebus 5304 no Centro de Santos.

O preço da tarifa atual é o mesmo do ônibus: R$ 2,90. A linha 20 faz o seguinte trajeto: Praça Mauá, Rua Amador Bueno, Praça José Bonifácio, Av. Senador Feijó, Av. Rangel Pestana, Av. D. Ana Costa (da Praça Belmiro Ribeiro até a Praça Da Independência, 530).

Governador Alckmin visita Santos para anunciar o edital de compra dos trens do VLT

A comitiva do Governo do Estado esteve nesta manhã em Santos para anunciar verbas destinadas para melhorias de vários serviços aqui na Região Metropolitana da Baixada Santista e seguidas de novidades em relação à mobilidade urbana. Uma delas foi à assinatura para o lançamento do edital para o projeto executivo do túnel imerso entre Santos-Guarujá.
A outra novidade é o anúncio para o lançamento do edital de licitação para a compra de 22 trens do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que ligarão Santos a São Vicente. O veículo, que fará parte do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista, vai permitir o transporte diário de 45 mil pessoas, percorrendo o trecho Barreiros-Porto de Santos em 30 minutos. Cada composição poderá transportar até 400 passageiros.

Exemplo de como será o trem do VLT aqui para as cidades de Santos
e São Vicente. Foto: Blog Qualidade Urbana
O governo também ficará responsável pela construção das estações, pátio operacional e também das linhas do ramal. A licitação para a primeira etapa, que envolve a realização da operação do sistema, deverá ser realizada em julho. O objetivo é integrar o VLT ao sistema viário de São Vicente e também às linhas de transportes públicos já existentes. As obras de construção devem ser iniciadas em setembro.
Com a implantação do VLT o trajeto entre as duas cidades durará em 30 minutos assim integrando com o sistema municipal, intermunicipal de ônibus urbanos. O intervalo de um VLT ou outro nas estações será de 3 minutos e meio. A vantagem é que os passageiros pagarão pela passagem equivalente ao que pagam nos ônibus intermunicipais.
Em São Vicente, o sistema vai sair de um terminal já denominado Barreiros, passar ao longo de toda a Linha Amarela e dali chegarem ao Itararé, seguindo depois pelo túnel do José Menino até o Porto de Santos.


domingo, 27 de maio de 2012

Obras de construção do VLT começam em setembro


As obras de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) começam a partir de setembro, em São Vicente. O trecho vai da  Ponte dos Barreiros até o Porto de Santos. Anteriormente, a Prefeitura havia anunciado que o início seria em junho, mas ampliou o prazo.
O VLT vai permitir o transporte diário de 45 mil pessoas, percorrendo o trecho Barreiros-Porto de Santos em 30 minutos, com 22 composições, que transportam 400 passageiros cada.
A nova condução vai passar a cada intervalo de três minutos e meio. A velocidade máxima dos trens chega a 70 quilômetros por hora, mas a média no trecho deverá ser de até 35 km/h.
Os passageiros vão poder embarcar em oito estações ao longo do trecho, pagando a mesma tarifa dos ônibus intermunicipais. O VLT será interligado ao serviço de Transporte Municipal, operado pelas vans, possibilitando que a pessoa tome a lotação em qualquer bairro e chegue ao VLT rapidamente.
O trecho tem 11,3 quilômetros, onde hoje está a linha férrea desativada . Em São Vicente, o sistema vai sair de um terminal já denominado Barreiros, passar ao longo de toda a Linha Amarela e dali chegar ao Itararé, seguindo depois pelo túnel do José Menino até o Porto de Santos.

Mapa do VLT de Santos e São Vicente

Licitação


A licitação para a primeira etapa será realizada em julho. No momento, ocorre o processo de pré-qualificação das empresas interessadas em realizar a operação do sistema. Ao Governo do Estado caberá, com recursos próprios, construir as linhas, as estações, o pátio no Porto e também comprar as 22 composições.
A operação do sistema será terceirizada e deverá estar completamente integrado ao viário de São Vicente e Santos e também às linhas de transportes públicos já existentes.



domingo, 13 de maio de 2012

Engenheiro Marsilac, bairro ou cidadezinha do interior?

Engenheiro Marsilac é um bairro localizado no extremo sul da cidade de São Paulo há 50,3 km da Praça da Sé considerada o marco zero da cidade. Essa quilometragem foi baseada pelo Google Earth seguindo pelos principais corredores como as Avenidas 23 de maio, Interlagos e Estrada de Parelheiros, mas se medido em linha reta dista 40,3 km. O bairro de Marsilcac pertence à subprefeitura de Parelheiros, Zona Sul da capital paulista, tem uma população de 4.262 habitantes conforme dados do IBGE, mas a maior parte da população é composta por homens que são 108 a mais do que as mulheres se comparado com a população total.
O bairro lembra uma vila simples, humilde e um povo bastante simpático e hospitaleiro. O clima é bastante frio devido está no Parque Estadual da Serra do Mar.
Para chegar ao bairro fomos pegar a linha municipal de ônibus, a 6L01 do Terminal Varginha para Engenheiro Marsilac. O trajeto dura aproximadamente 1 hora. Descemos no local acompanhado pelos nossos guias Rodrigo Lopes e Raquel Alvarenga.
Fomos visitar a antiga estação de trens que levava o nome do bairro, mas o prédio não existe mais, somente restou à plataforma. Essa estação pertenceu à antiga Estrada de Ferro Sorocabana e FEPASA (Ferrovias Paulista S/A). Hoje a malha pertence à ALL (América Latina Logística) que serve como corredor de exportação de cargas graneleira e diversas para o Porto de Santos cujo seu ramal é do mesmo para Mainrique.

Plataforma da antiga estação Engº. Marsilac somente estou a estrutura.

Ficamos alguns minutos conversando e enquanto isso nós escutamos um apito e presenciamos a passagem de um comboio cargueiro vindo do Porto de Santos para Mainrique, provavelmente com vagões vazio. Tinham 3 locomotivas do modelo C-27 puxando vagões que sua passagem duraram quase 6 minutos. Veja o vídeo:



Logo depois ao começo do pôr do sol retornamos para o centro de São Paulo. Confira algumas imagens da antiga estação Eng.º Marsilac esperam que todos tenham gostado. Até a próxima.

Estrada de ferro sentido Santos


Estrada de ferro sentido Mainrique, ao fundo o último vagão passando
pela antiga estação Eng.º Marsilac










quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ausência de cabos alimentadores fazem com que poucos trólebus circulem em Santos

Há algum tempo a população santista vêm notando pouca quantidade de trólebus que circula na Linha 20 da Avenida Ana Costa em Santos. Por que será? Atualmente se vê dois trólebus circulando nas ruas de Santos e enquanto os outros ônibus a diesel compõe o efetivo da Linha 20 por causa de uma ausência de cabo de alimentação da rede aérea de trólebus. E por isso a ausência desses cabos alimentadores já entrando na parte técnicas eles fazem com que o trólebus em grande quantidade circule em baixa velocidade devido a um trólebus necessitar de uma voltagem de 600 VCC (Voltagem de Corrente Continua) para entrar em pleno funcionamento. A energia desses cabos de alimentação vem da subestação retificadora que fica situada na garagem da CET-Santos na Vila Mathias. Uma subestação de retificação recebe a energia da concessionária de eletricidade a uma voltagem de 13,8 Kv (13.800 volts) de alta tensão e essa subestação transforma em 600 volts.

Subestação retificadora de energia elétrica que fornece energia elétrica
para a rede de trólebus e bondes de Santos.
 A ausência dos mesmos aconteceram nessa avenida nos trechos compreendidos entre as Ruas Joaquim Távora e Pedro Américo.


Imagem do poste mostrando o caibro de madeira que sustentava os
cabos de alimentação da rede de trólebus furtada.


Esse episódio foi veiculada na edição impressa do Jornal A Tribuna de 21/04/2012 "na qual os motoristas da Viação Piracicabana relataram aos denunciantes que a empresa não teria interesse em repor os cabos de alimentação".
"A assessoria de imprensa da CET-Santos deu declarações ao jornal que essa denuncia era infundada e que os técnicos de manutenção da rede de trólebus da Viação Piracicabana já estariam repondo os cabos de alimentação e que os trabalhos durariam em torno de 20 dias".
"Mesmo que a empresa de ônibus quisesse dar um ponto final ao sistema trólebus não poderia fazer isso porque conforme declaração do Promotor Público do Meio Ambiente Daury de Paula a empresa tem a obrigação contratual de manter a Linha 20 de trólebus em funcionamento".
"Cabe à obrigação de a empresa zelar pela manutenção da rede e veículos incluindo a reposição dos cabos furtados, caso contrário sofrerá multas, recisão contratual e licitação para uma nova empresa de ônibus. Ainda segundo a promotoria a decisão da empresa de tirar o trólebus só seria possível se a Prefeitura mudasse o contrato, se caso acontecer o Ministério Público entrara com medida judicial".

Trólebus de Santos circula firme, forte e valente nas ruas santista.
Patrimônio na qual sua população deve lutar para preservar sua história.