Há algum tempo a população santista vêm
notando pouca quantidade de trólebus que circula na Linha 20 da Avenida Ana
Costa em Santos. Por que será? Atualmente se vê dois trólebus circulando nas
ruas de Santos e enquanto os outros ônibus a diesel compõe o efetivo da Linha
20 por causa de uma ausência de cabo de alimentação da rede aérea
de trólebus. E por isso a ausência desses cabos
alimentadores já entrando na parte técnicas eles fazem com que o trólebus em
grande quantidade circule em baixa velocidade devido a um trólebus necessitar
de uma voltagem de 600 VCC (Voltagem de Corrente Continua) para entrar em pleno
funcionamento. A energia desses cabos de alimentação vem da subestação
retificadora que fica situada na garagem da CET-Santos na Vila Mathias. Uma subestação
de retificação recebe a energia da concessionária de eletricidade a uma
voltagem de 13,8 Kv (13.800 volts) de alta tensão e essa subestação transforma
em 600 volts.
Subestação retificadora de energia elétrica que fornece energia elétrica
para a rede de trólebus e bondes de Santos.
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A
ausência dos mesmos aconteceram nessa avenida nos trechos compreendidos entre as Ruas
Joaquim Távora e Pedro Américo.
Imagem do poste mostrando o caibro de madeira que sustentava os
cabos de alimentação da rede de trólebus furtada.
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Esse episódio foi veiculada na edição impressa do Jornal A Tribuna de 21/04/2012 "na qual os motoristas da Viação Piracicabana relataram
aos denunciantes que a empresa não teria interesse em repor os cabos de alimentação".
"A assessoria de imprensa da CET-Santos deu declarações
ao jornal que essa denuncia era infundada e que os técnicos de manutenção da
rede de trólebus da Viação Piracicabana já estariam repondo os cabos de
alimentação e que os trabalhos durariam em torno de 20 dias".
"Mesmo que a empresa de ônibus quisesse dar um
ponto final ao sistema trólebus não poderia fazer isso porque conforme
declaração do Promotor Público do Meio Ambiente Daury de Paula a empresa tem a
obrigação contratual de manter a Linha 20 de trólebus em funcionamento".
"Cabe à obrigação de a empresa zelar pela
manutenção da rede e veículos incluindo a reposição dos cabos furtados, caso
contrário sofrerá multas, recisão contratual e licitação para uma nova empresa
de ônibus. Ainda segundo a promotoria a decisão da empresa de tirar o trólebus
só seria possível se a Prefeitura mudasse o contrato, se caso acontecer o
Ministério Público entrara com medida judicial".
Trólebus de Santos circula firme, forte e valente nas ruas santista.
Patrimônio na qual sua população deve lutar para preservar sua história.
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