quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ausência de cabos alimentadores fazem com que poucos trólebus circulem em Santos

Há algum tempo a população santista vêm notando pouca quantidade de trólebus que circula na Linha 20 da Avenida Ana Costa em Santos. Por que será? Atualmente se vê dois trólebus circulando nas ruas de Santos e enquanto os outros ônibus a diesel compõe o efetivo da Linha 20 por causa de uma ausência de cabo de alimentação da rede aérea de trólebus. E por isso a ausência desses cabos alimentadores já entrando na parte técnicas eles fazem com que o trólebus em grande quantidade circule em baixa velocidade devido a um trólebus necessitar de uma voltagem de 600 VCC (Voltagem de Corrente Continua) para entrar em pleno funcionamento. A energia desses cabos de alimentação vem da subestação retificadora que fica situada na garagem da CET-Santos na Vila Mathias. Uma subestação de retificação recebe a energia da concessionária de eletricidade a uma voltagem de 13,8 Kv (13.800 volts) de alta tensão e essa subestação transforma em 600 volts.

Subestação retificadora de energia elétrica que fornece energia elétrica
para a rede de trólebus e bondes de Santos.
 A ausência dos mesmos aconteceram nessa avenida nos trechos compreendidos entre as Ruas Joaquim Távora e Pedro Américo.


Imagem do poste mostrando o caibro de madeira que sustentava os
cabos de alimentação da rede de trólebus furtada.


Esse episódio foi veiculada na edição impressa do Jornal A Tribuna de 21/04/2012 "na qual os motoristas da Viação Piracicabana relataram aos denunciantes que a empresa não teria interesse em repor os cabos de alimentação".
"A assessoria de imprensa da CET-Santos deu declarações ao jornal que essa denuncia era infundada e que os técnicos de manutenção da rede de trólebus da Viação Piracicabana já estariam repondo os cabos de alimentação e que os trabalhos durariam em torno de 20 dias".
"Mesmo que a empresa de ônibus quisesse dar um ponto final ao sistema trólebus não poderia fazer isso porque conforme declaração do Promotor Público do Meio Ambiente Daury de Paula a empresa tem a obrigação contratual de manter a Linha 20 de trólebus em funcionamento".
"Cabe à obrigação de a empresa zelar pela manutenção da rede e veículos incluindo a reposição dos cabos furtados, caso contrário sofrerá multas, recisão contratual e licitação para uma nova empresa de ônibus. Ainda segundo a promotoria a decisão da empresa de tirar o trólebus só seria possível se a Prefeitura mudasse o contrato, se caso acontecer o Ministério Público entrara com medida judicial".

Trólebus de Santos circula firme, forte e valente nas ruas santista.
Patrimônio na qual sua população deve lutar para preservar sua história.

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