Os trólebus da marca Mafersa começaram a entrar no mercado em 1985 devido ter entrado em declínio nesse período. Antes disso a Mafersa (Materiais Ferroviários S/A) começou a atuar no mercado em 1944 fabricando vagões de trens de passageiros, cargas e diversos materiais envolvendo o seguimento ferroviário. Foi inaugurada em 31 de janeiro daquele ano nas margens da antiga SPR (São Paulo Railway) e depois em 1964 com o Regime Militar foi estatizada.
Nos anos 80 a Mafersa entrou em declínio devido a uma empresa americana, a “The Budd Company” ter entrado em falência assim forçando a Mafersa a não fabricar mais os trens nos moldes da empresa americana.
Para fugir dos efeitos negativos da crise a Mafersa teve que apostar em uma nova modalidade de transportes para fabricar e continuar vendendo no mercado: ônibus e trólebus, tendo encerrado sua produção em 1994.
Os primeiros trólebus da Mafersa começaram a rodar em São Paulo por volta de 1986 adquiridos pela extinta CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) estreando na Zona Sul de São Paulo. Seu modelo era o MAFERSA M-210 VILLARES com três portas fazendo as Linhas 6500 (Terminal Santo Amaro/ Terminal Bandeira) e a 6504 (Expresso 9 de Julho). Os trólebus nessa linha deixaram de circular em São Paulo em meados de 2004 sendo que seu destino foi o ferro velho para um triste episódio lamentável de desmanche. Apenas restaram 3 exemplares que estão guardados no pátio da SPTrans no bairro do Pari, região central de São Paulo.
Trólebus Mafersa M-210 Villares recém-chegado em 1986 no Terminal Santo Amaro, em São Paulo. Foto: André Aquino |
Trólebus 7 5022 Mafersa na Av. Padre José Maria chegando do Terminal Santo Amaro, em 2003. Foto: Willian Moreira |
Triste fim de um trólebus no desmanche para virar peças de sucata. Lamentável! Foto: Autoria Desconhecida |
Um ano mais tarde, em 1987 foi à vez de receber esses trólebus com a mesma configuração o município de Santos, no litoral de São Paulo. A extinta CSTC (Companhia Santista de Transportes Coletivos) adquiriu 6 exemplares para expandir o sistema de trólebus daquele município e entram em operação em 26 de janeiro de 1988 no aniversário da cidade de Santos fazendo a Linha 20 (Praça Mauá/ Praça Independência). Atualmente a Linha 20 existe e os 6 trólebus continuam em operação. Alguns desses veículos sofreram mudanças no sistema de tração elétrica passando de Villares para Eletra com novo IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) que traduzindo é Transistor Bipolar de Porta Isolada.
Trólebus 2045 na Linha 4 de Santos indo para o Centro de Santos em 1988. Foto: Jorge Françozo. |
Atual trólebus 5306. Antes esse trólebus era o da foto acima, o antigo 2045 |
http://www.youtube.com/watch?v=6JzDBdkyRYM
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=d7FsZgA3ELg
gente,que descaso fizeram com os 78 Mafersas de São Paulo,gente que não respeita nem a história dos trólebus de São Paulo,pô,tô muito triste,que lástima,por favor,o SPTrans,cadê os trólebus Alfa Romeo,ACF Brill,FNM,Massari,Villares,Megas Evolution,pô,um patrimônio histórico da cidade de São Paulo,o trólebus,gente,que descaso para com a população paulistana que depende de trólebus,até a zona sul e a zona sudoeste precisa de trólebus e vcs na maior cara dura vcs destroem um patrimônio maior da humanidade,pô,o pessoal de Santo Amaro está muito triste,inclusive eu tô chateado e indignado,isso não se faz,por isso que não tem trólebus na zona sul e nem na zona sudoeste,isso é descaso,vcs são uns burrocratas(mistura de burros com burocratas)!!!
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