domingo, 20 de novembro de 2011

Passeio nas Linhas 8 Diamante e 9 Esmeralda da CPTM (antigas EFS e FEPASA)

Continuando mais uma série de matérias sobre as ferrovias paulista, agora para terminar o eixo da Região Metropolitana de São Paulo vamos falar aqui no Blog Conscientização sobre as linhas da CPTM 8 Diamante e 9 Esmeralda nas quais pertenciam as antigas EFS (Estrada de Ferro Sorocabana) e FEPASA (Ferrovias Paulista S.A.).
Primeiramente fui conhecer a Linha 8 partindo da Estação Barra Funda (2ª estação sentido Itapevi), fomos em uma composição antiga da série 5000 fabricada em 1978 pela Cobrasma e herdada pela antiga FEPASA. Esse carro estava um pouco melhor no seu estado de conservação se comparados com os da série 1400 da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.), mas precisa melhorar. Durante o trajeto presenciei alguns carros (vagões) novos da série 2070 da fabricante Alstom.


Trem da série 5000 fabricada pela Cobrasma, em 1978 herdada pela
FEPASA.

Trem moderno fabricado pela Alstom da série 2070. Foto: Douglas SP


Chegando à Estação Presidente Altino em Osasco presenciei alguns vagões da ALL (America Latina Logística S.A.) que opera com o transporte de carga na qual opera nos ramais que pertenciam a antiga FEPASA.


Vagão plataforma da série PED da ALL (antiga FEPASA no transporte de cargas).


 Adiante passei em frente ao 4º Batalhão de Infantaria Leve que fica quase de fronte a Estação Quitaúna, em Osasco. Chegando a Barueri presenciei uma estação reformada e moderna na qual leva o nome do município e finalmente cheguei a Itapevi onde encontrei um canteiro de obras devido o trecho da Linha 8 entre Itapevi e Amador Bueno estarem em reforma para a implantação da bitola mista (união entre bitola larga [1,60] e estreita [1,00]) e ai não decidi seguir de ônibus até a Estação Amador Bueno em Itapevi devido ao local está passando por reforma e as condições de segurança do local.



Estação Itapevi sentido Amador Bueno, trecho em reforma

Depois disso voltei para a Estação Julio Prestes e registrei algumas imagens do prédio da estação já reformada e lá concentra a Sala São Paulo de Concerto onde apresentam musicas clássicas e nas proximidades o Memorial da Resistência de São Paulo onde ficava o antigo DOPS (Departamento de Ordem e Política Social) que atuava na época da Ditadura Militar no Brasil nas décadas de 60 e 70.



Estação Julio Prestes em São Paulo

Fachada da Estação Julio Prestes com a denominação da Estrada de
Ferro Sorocabana

Relógio da Estação Julio Prestes

Memorial da Resistência de São Paulo onde ficava o antigo prédio do
DOPS.


Linha 9 – Esmeralda

No dia seguinte fui conhecer a Estação Grajaú recém-reformada em 2007 após 6 anos desativada devido ao trecho de Jurubatuba até Varginha não apresentarem condições por motivo de segurança. Sua reforma só foi concluída de Jurubatuba até Grajaú, mas o Governo do Estado junto com a CPTM pretende reativar o trecho restante até o a Estação Varginha com a previsão de entrega para 2014.

Antiga Estação Grajaú antes da sua desativação e reforma.
Foto Ralph M. Giesbrecht 1998

Atual trecho da Estação Grajaú reformada. Notem a sua direita da foto os
pregos para a implantação do terceiro trilho.
Notem em mais detalhes uns dos caracteres mais ampliados para a
colocação do terceiro trilho.

Lá na estação peguei um trem da série 7000 CAF na qual a Linha 9 é a única que sua frota de trens encontra-se 100% renovada e moderna devido o trecho dessa linha passarem por grandes pólos econômicos e financeiros. O trecho de Jurubatuba a Grajaú está totalmente em bitola larga, mas em seus dormentes já apresentam presilhas aptas para colocarem o terceiro trilho para composições de bitola estreita, isso no sentido Grajaú/Osasco, depois de Jurubatuba já tem o trecho em bitola mista.



Estação Grajaú recém-reformada e um trem da série 7000CAF.

Placa da Estação Grajaú


Depois desse passeio desci na Estação de Pinheiros e fiz integração com a Linha 4 Amarela do Metrô e por ventura o local de uma tragédia que aconteceu em 2007 matando 7 pessoas devido as obras da Linha 4 em que o solo era arenoso e engoliu tudo o que via nas proximidades.
O próximo roteiro da série de reportagens sobre as ferrovias de São Paulo para finalizar de vez ocorrerá em Sorocaba prevista para o próximo dia 26/11/2011 e no dia seguinte finalizarei em Santos na Estação Ana Costa onde o antigo prédio continua de pé e preservado pelo patrimônio histórico e perto dela será construída a futura estação com o mesmo nome, mas para o futuro VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Até a próxima.

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