sexta-feira, 23 de março de 2012

ADTrem fará estudos para trens regionais em SP

A Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios - ADTrem assinou ontem, 20/03, o termo de cooperação com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos para participar do Plano Diretor de Trens Regionais do Estado de São Paulo, que será elaborado pela secretaria.
 A ADTrem vai colaborar tecnicamente com o projeto, participando de estudos e pesquisas para o desenvolvimento e implantação de sistemas de trens rápidos de passageiros entre municípios e/ou entre regiões metropolitanas do Estado de São Paulo e seu entorno.
 Clique aqui e confira o termo de cooperação assinado entre a ADTrem e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo.

A volta dos trens regionais


Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, serão três expressos regionais em São Paulo, mas poderão vir a ser quatro, se o TAV (Trem de Alta Velocidade) não sair do papel.
 O mais adiantado é o da ferrovia que ligará São Paulo a Jundiaí, que já tem o projeto funcional pronto. A viagem será feita em 25 minutos, sem nenhuma parada intermediária, a uma velocidade máxima de 180 km por hora.

Estação da Linha 7-Rubi em Jundiaí
 Outros dois projetos (SP-Santos e SP-Sorocaba) estão aguardando a conclusão do projeto funcional. O governo paulista quer realizar uma grande PPP (Parceria Público-Privada) para operar todo o sistema.



Um comentário:

  1. Planejar trem de alta velocidade antes de trem regional é colocar a carroça na frente dos bois, e se governar é definir prioridades, entendo ser as prioridades no Brasil para o sistema ferroviário pela ordem;
    1º Trens suburbanos e metrôs domésticos;
    2º Ferroanel com rodoanel integrados com ligação Parelheiros Itanhaém, para o caso de São Paulo;
    3º Trens de passageiros regionais;
    4º TAV.
    E com relação ao cenário mundial seria;
    1º Integração Nacional;
    2º Integração Sul Americana;
    3º Integração com o Hemisfério Norte.
    Trens de passageiros regionais são complementares ao futuro TAV, e não concorrentes, pois servem a cidades não contempladas, inclusive Campinas com mais de 1,2 milhões de habitantes e potencial maior do que alguns estados, e muitas capitais do Brasil, portanto comporta as duas opções.
    Para esclarecer; Não se deve confundir os trens regionais propostos de até 160 km/h com os que existiam antigamente no Brasil, que chegavam no máximo aos 90 km/h por varias razões operacionais.
    Com relação ao trem expresso-TAV com duplas linhas novas exclusivas com 2 x 513 km que se pretende implantar no Brasil entre Rio e Campinas, existem duas opções com relação a alimentação elétrica em uma mesma composição, o que as tornam “flex” segundo folder de comparação de equipamentos propostos pela “Halcrow”, 25 kVca, ou 3 kVcc, esta segunda é a alimentação padrão dos trens suburbanos e locomotivas elétricas e algumas linhas do metro, ambas via uso de catenária / pantografo, exatamente igual a brasileira e a mundial, ou seja podendo utilizar a estrutura auxiliar existente, como pátios, oficinas, garagens, e equipamento de manutenção de vias comuns, uniformizando a bitola dos trens suburbanos, expresso, metro e TAV em 1,6 m.
    Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras ~150 km/h utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25 kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h para o percurso Campinas Rio previsto para após o ano de 2020, se não atrasar como a maioria das obras do PAC, ou seja longo prazo, este modelo é inédito no Brasil.
    O fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, sendo que para a estação em SP o local sairá em locais paralelo a CPTM entre Mooca e Barra Funda, podendo ser criada a estação Nova Luz, no lado oposto em que se encontra a Júlio Prestes.

    No mínimo três das montadoras instaladas no Brasil além da Embraer tem tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino que possuem uma tecnologia de compensação de suspenção que permite trafegar em curvas mais fechadas com altíssima porcentagem de nacionalização.

    ResponderExcluir