segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Passeio na Linha 11 Coral da CPTM

Foi realizado informalmente e combinado de última hora um passeio de trem na Linha 11 Coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano) entre os membros da ONG Movimento Respira São Paulo e Movimento Defesa do Trólebus. Contaram no evento a presença de Marcos Galesi, presidente do Movimento Defesa do Trólebus, Rafael Asquini, membro do Defesa do Trólebus e Werter de Jesus, presidente do Movimento Conscientização do Trólebus de Santos (afiliada ao Movimento Defesa do Trólebus).
No passeio que partiu da Estação do Brás da CPTM entramos em um carro (vagão) da série ou prefixo 2000 que todos conhecem como o trem espanhol que foi entregue no final dos anos 90 pelo ex-governador Mário Covas. Essa composição conta com bancos estofados, suspensão a ar, confortável e não sente balançar.
O destino desse passeio foi a Estação Estudantes em Mogi das Cruzes, no leste da Região Metropolitana de São Paulo, também conhecida por Alto do Tietê devido à nascente do Rio Tietê se situar naquela região. Para alcançarmos o final da Linha 11 que antigamente era conhecida como Estrada de Ferro Central do Brasil teve que fazer baldeação em Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Lá nós baldeamos em uma composição da série 4400 que foi fabricada na década de 60 e que pertencia a Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) e mais tarde pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e nos anos 90 com a privatização do transporte ferroviário a CBTU foi repassada para a CPTM se referindo ao transporte de passageiros.
O que me chamou muito atenção nesse carro ou vagão 4400 é por não ter suspensão a ar, ou seja, balança muito e tem trepidações freqüentes. O sistema de ventilação não é suficiente para amenizar o calor e não oferece nenhum tipo de conforto para o usuário. Dá também para pular de um vagão para outro.
Nas proximidades de Poá e Suzano presenciamos uma vila ferroviária que nada mais é do que casas construídas na faixa ferroviária que servia para os operários da Rede Ferrovia Federal a trabalharem e tomar conta do ramal ferroviário.


Vila ferroviária as margens da Linha 11 da CPTM.

Próximo a Estação Jundiapeba em Mogi das Cruzes presenciamos um lava rápido de vagões de passageiros e também várias passagens de nível. O curioso é que além de ter cancelas para interromper o trafego de automóveis enquanto o trem passa, algumas passagens têm o portão de correr para também a mesma finalidade.

Passagem de nivel em trecho urbano da Rua Deodato Wertheimer,
em Mogi das Cruzes.

Finalmente depois de 1 hora e meia de trajeto chegamos à Estação Estudantes no final da Linha 11 e lá registrei algumas imagens do final da linha e do vagão em que viajamos.

Final da Linha 11 da CPTM em Mogi das Cruzes. Ao lado esquedo a
rodoviária da cidade.

Composição 4400 da CPTM que pertencia a Rede Ferroviária
Federal S/A (RFFSA).

A Estação Estudantes também é uma estação multimodal que integra com terminal de ônibus urbano e a rodoviária. Ficamos até ao anoitecer e retornamos a São Paulo. Nesse dia também podíamos contar com o Expresso Leste que parte direto da Estação da Luz até Mogi das Cruzes, sem parar em alguma estação, mas não tivemos sorte de pegá-los. Fica para a próxima.


Placa da Estação Estudantes.

Na próxima expedição o passeio será para Paranapiacaba em Santo André que encontra um grande acervo histórico de como começou as ferrovias no Brasil. Até a Próxima.




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