Pátio Ferroviário
Na Vila de Paranapiacaba está dividida em duas partes: a parte alta e a parte baixa. Na parte alta como destaquei na parte 2 do Blog Conscientização sobre o passeio tem a Igreja Matriz, o Mirante na qual vê o litoral paulista e também vê a parte baixa dando destaque ao Museu Funicular, o relógio Big Bem e outros atrativos. No percurso passei pela passarela de pedestres onde tive uma visão privilegiada de como funciona o pátio ferroviário vendo as locomotivas elétricas manobrarem.
Depois de cruzar o pátio fui ao Castelinho que é um casarão na qual ficava o encarregado geral da ferrovia de onde se tem uma visão privilegiada do entorno do pátio, representa a escala maior e, isolava engenheiro-residente do restante dos moradores, além de criar a possibilidade da fiscalização propriamente dita.
Cadeira de balanço em madeira e couro lavrado, com a inscrição das iniciais SPR - São Paulo Railway. |
Atualmente abriga peças da ferrovia e a memória social da vila. O Museu apresenta uma exposição permanente com acervo da casa do engenheiro-chefe da empresa SPR – São Paulo Railway Co. (mobiliário, quadros, relógios, etc.), uma maquete física de toda a Vila, cinco totens instalados no piso superior com fotos da vista das janelas do Museu Castelo, aproveitando a posição estratégica da construção, e possui também banners distribuídos por todas as salas que contam a história da implantação da Vila Ferroviária.
Molde de trilho em madeira provavelmente utilizado em 1898 para a duplicação da Serra do Mar. |
O museu é aberto à visitação de terça a sexta-feira das 11 às 16 horas sábados, domingos e feriados das 9 às 17 horas. Preço por pessoa: R$ 2,00. Endereço: Rua Caminho do Mendes, s/nº
Mais tarde andei pelas ruas históricas da parte baixa e o que me chamou mais atenção foi na Rua Direita que são os antigos postes de ferro fundido com a iluminação pública em formato de chapéu relembrando o passado. Tem muitos casarões em estilo inglês e um pronto socorro que era de exclusividade da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ).
Antigo pronto socorro dos operários da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí- EFSJ |
Antigos postes de iluminação típicos daquela época |
Em seguida visitei o Museu Ferroviário de Paranapiacaba mantido pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) onde mostram muitas relíquias e acervos das nossas históricas ferrovias, é como se fosse viajar no passado, é verdadeira aula de história. Lá fica guardada a primeira locomotiva a vapor conhecida como Maria Fumaça e alguns vagões antigos, peças e ferramentas de manutenção ferroviária. Uma imagem boa que fotografei foi o inicio da descida da serra pela cremalheira que são cabos de aço grosso que ajudam a descer e subir as composições ferroviárias devido ao terreno ser muito íngreme.
Galpão do Museu Funicular |
Capacete de operário com o logo da antiga Rede Ferroviária Federal S/A - RFFSA |
Inicio da descida da Serra do Mar por cremalheiras. |
Ao final do passeio para a sua despedida fotografei o relógio da estação conhecido como "Big Ben", como característica principal da Vila fabricado pela Johnny Walker Benson, de Londres, que se destacava no meio da neblina - muito comum naquela região.
Relógio da estação da Vila de Paranapiacaba |
Relógio Big Ben com a imagem da câmera fotográfica aumentada |
Em breve o próximo roteiro falando um pouco mais sobre as nossas ferrovias paulistas será em Jundiaí. Espero que todos tenham gostado do passeio. Até a próxima postagem no Blog Conscientização.
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