Futura ligação de trens regionais partindo da Estação da Luz para
Santos, apenas um projeto pode se tornar realidade.
|
Uma nova opção de transporte coletivo para a
ligação entre duas regiões metropolitanas. É com este propósito que a Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) realiza uma série de estudos
preliminares sobre a possibilidade de criação de uma linha ferroviária para
levar passageiros de Santos a São Paulo (e vice-versa) em 50 minutos.
A intenção com a medida, caso se concretize,
é criar mais uma alternativa para os usuários do Sistema Anchieta – Imigrantes (SAI).
“Significa aumentaras possibilidades para o cidadão que realiza a viagem entre
as cidades”, diz Luciano da Luz, gerente de planejamento de transporte da CPTM.
Ele reforça que o estudo ainda está em fase
“muito preliminar” e que deve ser concluído até a metade de 2013. “Depois, realizaremos
levantamentos de demanda, de viabilidades, projeto básico e executivo para, aí,
tirarmos uma conclusão sobre a ligação, se é viável e factível”.
As análises para atingir um denominador comum
são as mais diversas. Entre as discussões, estão em avaliação, por exemplo, o
aproveitamento da faixa ferroviária existente no trecho de Serra ou a
implantação de um novo traçado. “Não é porque está lá que a linha serve. Atualmente,
elas comportam trens antigos e talvez não tenham compatibilidade comas unidades
que queremos instalar”, pondera Luz.
De acordo com o projeto, os trens são
modernos e confortáveis. Fariam a viagem em até 50 minutos e chegariam a uma velocidade
máxima de 160 quilômetros por hora.
Cada equipamento comportaria 200 passageiros
sentados e a estimativa é que 20 mil pessoas utilizem esta ligação, diariamente,
com saídas a cada15 minutos em horários de pico.
Para se chegar a uma conclusão sobre a
viabilidade ainda serão considerados tempo, conforto, serviços prestados e desempenho
do equipamento. E, para contribuir na coleta destas informações, está em
andamento um levantamento de dados de outras ligações férreas similares no
mundo.
Luz destaca, ainda, que o processo também
precisará respeitar todas as legislações ambientais. “Há uma série de
procedimentos envolvendo esta questão que devem ser seguidos”.
Favorável
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deu um
parecer positivo em relação a uma possível ligação férrea entre Santos e São
Paulo, durante sua passagem pela Cidade, na última segunda - feira.
“Sou entusiasta do transporte sobre trilhos,
tanto que estamos fazendo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Nós queremos a
instalação dos trens regionais e temos os projetos São Paulo/Jundiaí/Campinas, São
Paulo/Sorocaba e São Paulo/Santos. Claro que isso nãotem o mesmo cronograma do VLT,
pois é um projeto de maturação um pouco maior. Mas a região precisa de uma
ligação ferroviária para passageiros”.
Vale lembrar que essa matéria já foi divulgada no começo do ano passado em veículo de comunicações locais e nas redes sociais. Vamos torcer para que seja realidade. Santos e região merecem um transporte com qualidade e dignidade.
Fonte: Jornal A Tribuna 16/08/2012
demorou porem é cultura e laser
ResponderExcluirFOI A MAIOR BESTEIRA RETIRAR OS TRENS DE VIAGEM DE SAO PAULO AO INTERIOR, POIS ERAM OPÇOES BARATAS, MAS DEMORADAS, O QUE ERA RECOMPENSADA PELAS BELAS PAISAGENS POR QUAIS PASSAVAM AS FERROVIAS. NO MINIMO AS VIAGENS DE SANTOS A SAO PAULO DEVERIAM VOLTAR.
ResponderExcluirGovernar é definir prioridades, assim sendo, entendo ser as prioridades no Brasil para o sistema ferroviário pela ordem;
ResponderExcluir1º Trens suburbanos e metrôs domésticos;
2º Ferroanel com rodoanel integrados com ligação Parelheiros Itanhaém, para o caso de São Paulo;
3º Trens de passageiros regionais;
4º TAV.
E com relação ao cenário mundial seria;
1º Integração Nacional;
2º Integração Sul Americana;
3º Integração com o Hemisfério Norte.
Trens de passageiros regionais são complementares ao futuro TAV, e não concorrentes, pois servem a cidades não contempladas, inclusive Campinas com mais de 1,2 milhões de habitantes e potencial maior do que alguns estados, e muitas capitais do Brasil, portanto comporta as duas opções.
Para esclarecer; não se deve confundir os trens regionais propostos de até 160 km/h com os que existiam antigamente no Brasil, que chegavam no máximo aos 90 km/h por varias razões operacionais.
Com relação ao trem expresso-TAV com duplas linhas novas exclusivas com 2 x 513 km que se pretende implantar no Brasil entre Rio e Campinas, existem duas opções com relação a alimentação elétrica em uma mesma composição, o que as tornam “flex” segundo folder de comparação de equipamentos propostos pela “Halcrow”, 25 kVca, ou 3 kVcc, esta segunda é a alimentação padrão dos trens suburbanos e locomotivas elétricas e algumas linhas do metro, ambas via uso de catenária / pantografo, exatamente igual a brasileira e a mundial, ou seja podendo utilizar a estrutura auxiliar existente, como pátios, oficinas, garagens, e equipamento de manutenção de vias comuns, uniformizando a bitola dos trens suburbanos, expresso, metro e TAV em 1,6 m.
Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras ~150 km/h utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25 kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h para o percurso Campinas Rio previsto para após o ano de 2020, se não atrasar como a maioria das obras do PAC, ou seja longo prazo, este modelo é inédito no Brasil.
O fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, sendo que para a estação em SP o local sairá em locais paralelo a CPTM entre Mooca e Barra Funda, podendo ser criada a estação Nova Luz, no lado oposto em que se encontra a Júlio Prestes.
No mínimo três das montadoras instaladas no Brasil além da Embraer tem tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino que possuem uma tecnologia de compensação de suspenção que permite trafegar em curvas mais fechadas com altíssima porcentagem de nacionalização.