O futuro e novos
projetos
O
futuro do sistema trólebus no Brasil por enquanto não existem grandes projetos
em massa que possam revolucionar uma mudança radical, mas em poucas cidades do
Brasil nos quais ainda existe o sistema de trólebus em operação já começam a
dar sinais de recuperação e uma leve expansão e renovação. Atualmente existem
três sistemas em operação: Santos, São Paulo (municipal) e São Paulo
(intermunicipal).
Em
São Paulo o sistema gerenciado pela SPTrans, os resultados já começaram a
aparecer com a renovação de quase toda a frota total. Dos atuais 140 foram
renovadas 78 unidades vindas este ano e mais 12 desde 2008. No começo desse ano
a Façon passou a ser a empresa que cuida da manutenção da rede aérea de
trólebus na qual venceu em licitação de concorrência pública na modalidade de
menor preço e alguns resultados na manutenção já começaram a aparecer como na
Avenida Mateo Bei na Zona Leste de São Paulo.
Novo trólebus de São Paulo |
No
sistema intermunicipal gerenciado pela EMTU depois de 24 anos de espera o
corredor ABD no trecho correspondente entre o Terminal Piraporinha em Diadema
até o Jabaquara, em São Paulo começou a ser operada por trólebus, 100% do
corredor já foi eletrificado e não para por aí, algumas unidades foram
adquiridas pela Metra empresa na qual opera o trólebus e até o presente momento
foram 3 unidades de ônibus articulados de 18 metros de comprimento convertidas
para eletricidade que no passado já aconteceram o oposto dando destaque ao Rio
de Janeiro em 1971 nos quais 200 trólebus foram convertidos a ônibus diesel e
em Santos apenas uma unidade, em 1972. Existe até projeto a longo prazo de
eletrificação do corredor de Diadema a Brooklin, em São Paulo integrando os
moradores da Zona Leste paulistana e do grande ABCD até a Linha 9 da CPTM.
Trólebus intermunicipal da Metra em São Bernardo do Campo-SP |
Em
Santos, no litoral de São Paulo ainda não existem perspectivas de renovação e
expansão no sistema de trólebus santista, mas para agosto depois das obras de
reurbanização da Rua Amador Bueno, no Centro de Santos, o trólebus vai estrear
com uma nova pintura, semelhante a da frota diesel.
Especialistas
em mobilidade urbana sugerem uma possibilidade de novos projetos para os
trólebus em Santos, aproveitando a chegada do VLT com (com previsão de publicação do Edital em setembro de
2012) e entrega para operação comercial em 2014, ai sim poderiam dar
enfoque para novos projetos em sua expansão. No sistema municipal com a
permanência da Linha 20, a única operada nessa modalidade poderia analisar uma
possível ampliação do sistema ligando o Centro até a Ponta da Praia utilizando
a linha existente da Avenida Ana Costa e na volta ao Centro utilizar a avenida
da praia até alcançar a Ana Costa no Gonzaga. Uma outra sugestão é remodelar o
itinerário da Linha 53 atualmente operada em micro-ônibus passando da Avenida
Washington Luiz (canal 3) para a Ana Costa até o Orquidário de Santos, assim
recuperando a demanda de passageiros e até nos finais de semanas e feriados
como poderia ser utilizada para linha turística.
No
projeto SIM (Sistema Integrado Metropolitano) não foram cogitadas projetos para
implantação de linhas troncais de VLT nas Avenidas Nossa Senhora de Fátima, no
lado de Santos situado na Zona Noroeste e na Antônio Emmerick no lado de São
Vicente para transporte de média e grande capacidade. A Zona Noroeste de Santos
e alguns bairros de São Vicente como a região do Joquey Club, Trancredo Neves,
Cidade Náutica são bairros com grande demanda populacional. Nessas regiões seriam
viáveis uma discussão entre especialistas no assunto de mobilidade urbana a
debaterem com a EMTU e convocando a população através de audiências públicas,
já que nessas avenidas e bairros citados nesse parágrafo a fazerem projetos e
estudos técnicos de impactos para implantar um corredor de trólebus em avenidas
troncais para atender a demanda dessa região.
Só
que no lado de Santos para se tornar realidade, antes teria que arrumar a atual
entrada da cidade com a implantação de novos viadutos eliminando semáforos,
eliminação total do tráfego pesado de caminhões que atendem transportadoras
nessa região criando rotas alternativas e combater as enchentes causadas pelas
chuvas através do projeto de macro drenagem envolvendo o “Santos Novos Tempos”.
A população reivindica há muitos anos por reformas no sistema viário da entrada
de Santos e já existem projetos para isso.
Se
no parágrafo acima for resolvido em longo prazo já teria viabilidade de
implantar um corredor de trólebus, tanto no sistema municipal quanto ao intermunicipal
ligando o Terminal Valongo a Estação Centro de São Vicente do VLT atendendo as
avenidas Nossa Senhora de Fátima, Antonio Emmerick e um pequeno trecho da linha
amarela, em São Vicente fazendo pequena sobreposição ao ramal do VLT e também
uma linha intermunicipal ligando a Cidade Náutica utilizando as Avenidas Manoel
de Abreu, Augusto Severo e Capitão Luíz Horneaux, mas conhecidas como Estradão
até o Terminal Valongo. No sistema municipal a criação de uma linha ligando o
Jardim Rádio Clube ao Terminal Valongo passando pelas Avenidas Jovino de Melo e
Nossa Senhora de Fátima. Nas imagens abaixo vejam como ficaria um possível corredor de trólebus nessas regiões:
Sistema intermunicipal-EMTU
Outro trajeto também ligando o Terminal Valongo aos bairros de grande demanda
populacional de São Vicente como Cidade Náutica, Tancredo Neves e Joquey Club.
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Sistema municipal-CET Santos
Trajeto de como seria o sistema municipal de Santos atendendo o Jardim Radio Clube até
o Terminal Valongo utilizando o eixo Jovino de Melo e Nossa Senhora de Fátima
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Outro trajeto atendendo a Zona Noroeste de Santos ao Centro utilizando o principal
corredor da Nossa Senhora de Fátima
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Essas são as sugestões que o Blog Conscientização lança no ar, assim podendo debater melhores soluções logísticas e viáveis para um melhor transporte com eficiência e qualidade no atendimento e serviço prestado.
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